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terça-feira, 5 de março de 2013


IBGE registra menor desemprego da série histórica em janeiro

Taxa de desemprego em janeiro ficou em 5,4%.
Especialistas acham difícil a manutenção do pleno emprego.



Mesmo com a economia brasileira andando devagar, o nível de emprego continua alto, de acordo com números do IBGE divulgados nesta terça-feira (26). O setor de serviços puxou as contratações, mas especialistas acham difícil a manutenção do pleno emprego mesmo se a economia volte a crescer mais.
O sol brilhou. Se não foi para todos, certamente para quem trabalha perto da praia. Segundo o IBGE, serviços ligados ao turismo ajudaram o Brasil a manter o emprego em alta em janeiro.
Só no Rio de Janeiro, o setor abriu 83 mil vagas a mais do que em janeiro do ano passado. O mensageiro de hotel Alcilei Bitencourt ficou com uma delas. Começou como temporário e já foi efetivado. “Deixei alguns currículos aqui pela orla em todos os hotéis e tive a sorte de essa empresa me chamar”, diz.
Não foi apenas sorte. A taxa de desemprego em janeiro ficou em 5,4%. É a mais baixa para o mês desde que a medição começou a ser feita, em 2002. Na comparação com dezembro, houve um crescimento, que era esperado, já que, no início do ano, muitas vagas de Natal e Réveillon são extintas.
A queda quase constante da média anual de desemprego pode ser interrompida, porém, tanto na indústria quanto no comércio, apesar da expectativa de aquecimento da economia.
Quando a atividade econômica cresce, o normal é esperar que o desemprego caia, mas para este ano, principalmente para o primeiro semestre, a expectativa é outra. Os economistas explicam que, no ano passado, as empresas mantiveram emprego de trabalhadores que não eram indispensáveis naquele momento e agora não vão precisar contratar tanto.
Essa retenção do emprego teria três explicações, segundo Fábio Romão, economista da LCA: a entrada de mais trabalhadores no mercado formal, que deixou as demissões mais caras, as previsões de que a economia fosse engrenar desde o meio do ano passado, e a dificuldade de encontrar funcionários qualificados.
“O empresário, principalmente o industrial, achou mais compensador reter parte dessa mão de obra e lançou mão de alguns mecanismos para reter essa mão de obra, como férias coletivas, redução da carga horária e, agora, nesse momento que a economia mostra sinais de retomada, não há necessidade de contratação em um volume muito grande”, afirma Romão.

sexta-feira, 1 de março de 2013


PIB brasileiro cresceu 0,9% em 2012


É o pior desempenho da economia desde 2009, quando houve queda de 0,3%. Em 2011, houve crescimento de 2,7% e, em 2010, de 7,5%.

Por Redação
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou nesta sexta (1) o valor do Produto Interno Bruto (PIB) do ano de 2012. O crescimento do PIB foi de 0,9%, comparado a 2011.
O total do PIB foi de R$4,4 trilhões, pior desempenho da economia desde 2009, quando houve queda de 0,3%. Em 2011, houve crescimento de 2,7% e, em 2010, de 7,5%. Avaliando apenas o quarto trimestre de 2012, houve expansão de 0,6% em relação ao trimestre anterior e de 1,4% em relação ao último trimestre de 2011.
Taxa de investimento tem 2ª queda anual
A taxa de investimento ou Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) teve o segundo recuo anual seguido em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), informou na manhã desta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de investimento no fim de 2012 foi de 18,1%, ante 19,3% em 2011 e 19,5% em 2010. Em 2009, a taxa havia sido de 18,1%, a mesma do ano passado. A FBCF caiu 4,0% em 2012 ante 2011.
Com alta de 0,5% da FBCF no quarto trimestre de 2012 ante o terceiro trimestre, foi quebrada uma sequência de cinco quedas consecutivas na mesma base comparativa. Era a maior a sequência nesse tipo de comparação desde cinco quedas registradas entre o terceiro trimestre de 1998 e o terceiro de 1999.
Setor de serviços é destaque do PIB de 2012, diz IBGE
O setor de serviços é o destaque positivo da economia em 2012, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística na manhã desta sexta-feira. "O destaque positivo ficou com serviços (1,7%), enquanto a agropecuária (-2,3%) e a indústria (-0,8%) registraram queda", relatou o IBGE em nota oficial.
Dentro de serviços, chamou a atenção o crescimento da atividade de serviços de informação (+2,9%), da administração, saúde e educação pública (+2,8%) e de outros serviços (+1,8%). A atividade de serviços imobiliários e aluguel cresceu 1,3%, seguido de comércio (+1,0%), transporte, armazenagem e correio (+0,5%) e intermediação financeira e seguros (+0,5%).
"Ao longo de todo o ano de 2012, o crescimento da massa real de salários, ao lado da expansão do crédito ao consumo, sustentou o crescimento das vendas no comércio varejista de bens em ritmo superior ao da produção industrial", informou o IBGE.
Consumo das famílias é o menor desde 2003
O consumo das famílias desacelerou em 2012 no Brasil. A alta de 3,1% no ano passado em relação a 2011 foi o pior resultado desde 2003, quando o indicador teve queda de 0,8%, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2011, o consumo das famílias cresceu 4,1%; em 2010, foi de 6,9%; e, em 2009, ano da crise financeira internacional, subiu 4,4%.
Por sua vez, o crescimento da renda dos trabalhadores no País mantém o avanço no setor de serviços, segundo Roberto Olinto Ramos, coordenador de Contas Nacionais do IBGE. O PIB de serviços teve expansão de 2,2% no quarto trimestre de 2012, em relação ao quarto trimestre de 2011.
A alta foi puxada pelos segmentos de outros serviços, com aumento de 3,8% no período, além de serviços de informação (1,3%) e administração, saúde e educação públicas (2,5%). "Os outros serviços são os serviços prestados às famílias e serviços prestados às empresas, como advocacia, cabeleireiro, pedicure, serviços de segurança, vigilância e empregada domestica", citou Olinto Ramos.
Houve expansão também no transporte, armazenagem e correio (2,0%), serviços imobiliários e aluguel (1,3%), comércio (1,1%) e intermediação financeira e seguros (1,0%). "Os serviços estão fortemente ligados à questão de consumo e da renda das famílias. A renda continua crescendo e isso você vê através do indicador de consumo. O consumo das famílias continua crescendo, e as famílias consomem serviços. A gente ainda tem um crescimento da renda real das famílias", afirmou o coordenador do IBGE.
Segundo ele, a expansão dos serviços de informação está claramente associada ao crescimento real da renda, já que as famílias usam cada vez mais telefonia fixa, móvel, internet e transmissão de dados.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013


Cronograma do XIV Encontro de Geógrafos da América Latina - 2013



Cronograma XIV EGAL PERÚ 2013 
Fechas
Actividades del Evento
23 de marzo 2012
Lanzamiento dela Pagina Web del  XIV EGAL PERÚ 2013  y envío  dela Primera Circular del  XIV EGAL PERÚ2013.
20 de agosto 2012
Envío de la 2° Circular del XIV EGAL PERÚ 2013.
1 de setiembre 2012
Inicio del ingreso de los resúmenes de ponencias y pósteres  en el sitio web.
25 de Noviembre del 2012
Envío de la 3° Circular del XIV EGAL PERÚ 2013.
30 de Noviembre del 2012
Ultimo día de ingreso de resúmenes fecha límite el 30 de noviembre del 2012 hasta las 11:59 (-5 GMT horas, Lima).
21 de diciembre 2012
Última fecha  para la notificación a los autores de la aceptación de sus trabajos.
08  de Febrero 2013
Fecha límite de inscripción de  tarifa “temprana”  y  cambio a tarifa “normal” para asistentes y expositores.
28  de Febrero 2013
Publicación del programa preliminar del XIV EGAL PERÚ 2013.
15 de febrero 2013
Finaliza plazo para la recepción de las ponencias completas, y su ingreso en la página web.
8  de marzo 2013
Prórroga final para la recepción de las ponencias completas y entrega de documentos solicitados.
30  de marzo 2013
Publicación del programa final del XIV EGAL PERÚ 2013.
08 al 12 de abril 2013
Desarrollo del XIV EGAL PERÚ 2013.




Fonte


Publicada na França revista dedicada à Geografia cultural brasileira

Professor da UFBA é parceiro na organização
Acaba de ser publicado na França o número 78 da revista Géographie et Cultures, dedicado à geografia cultural brasileira e organizado pelos professores Francine Barthe-Deloisy e Angelo Serpa, este último professor do Departamento de Geografia da UFBA e pesquisador do CNPq. Géographie et cultures é um periódico científico da área de Geografia Humana, criado em 1992 por Paul Claval, e publicado, com o apoio do CNRS, pelas Edições L´Harmattan e pelo laboratório homônimo, sediado na Universidade de Paris IV (Sorbonne). A revista está indexada nos bancos de dados Pascal-Francis, GeoAbstract e Sociological Abstract. A revista está também indexada no Qualis Períódicos da Capes, como internacional A2.
O número 78 da revista, intitulado “Vu du Brésil”, reúne dez artigos de pesquisadores e professores de universidades brasileiras (UFF, UFBA, UERJ, UNEB, UFPR, UFG e UFC), que atenderam à chamada de artigos lançada por seu conselho editorial em 2010, entre os quais o texto de autoria de Angelo Serpa, Henrique Barros e Sérgio Borges, sobre as relações entre Capoeira e Internet em Salvador-BA, a partir de pesquisas desenvolvidas no âmbito das atividades do Grupo Espaço Livre de Pesquisa-Ação, do DGEO/POSGEO-UFBA.


IPP cai 0,04% em janeiro ante dezembro, aponta IBGE



O Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou queda de 0,04% em janeiro. No acumulado em 12 meses, o indicador teve alta de 7,69%. O instituto revisou ainda a taxa do IPP de dezembro de 2012, que passou de 0,30% para 0,41%.
Os produtos alimentícios tiveram recuo de 1,56% nos preços na porta de fábrica em janeiro, o que resultou no principal impacto negativo para a taxa de -0,04% no Índice de Preços ao Produtor (IPP) do mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A atividade de alimentos teve uma contribuição de -0,31 ponto porcentual no IPP de janeiro.
Na direção oposta, os setores que mais contribuíram positivamente para a taxa foram veículos automotores, com impacto de 0,13 ponto porcentual, outros produtos químicos, com 0,10 ponto porcentual, e metalurgia, com 0,07 ponto porcentual.
Em janeiro de 2013, 11 das 23 atividades pesquisadas registraram aumento de preços. No mês anterior, 17 tinham verificado alta.
Além de alimentos, as maiores quedas de janeiro foram nos segmentos de perfumaria, sabões e produtos de limpeza (-2,12%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-1,99%). Já a maior variação positiva foi na atividade de produtos de metal (1,59%).


“Narrativas da Paisagem: o olhar da Geografia, do Cinema e da Literatura”. Escritores, cineastas e acadêmicos partilham a sua visão do território

Embora, à primeira vista pareçam improváveis, as pontes entre a literatura, o cinema e a ciência são muitas. Com linguagens e perspetivas diferentes, umas mais apelativas do que outras, os livros, os filmes e os estudos acadêmicos dão visões úteis sobre a paisagem e os territórios.
 ara partilharem experiências e buscarem novas pistas de estudo,escritores, cineastas e cientistas reúnem-se em Coimbra, nos próximos dias 20 e 21 de fevereiro, no Auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra (http://www1.ci.uc.pt/ieg/narrativas/programa.htm), num encontro denominado “Narrativas da Paisagem: o olhar da Geografia, do Cinema e da Literatura”.
Do vasto programa, destaque para os “Encontros com Criativos”, em que os escritores José Eduardo Agualusa e Gonçalo M.Tavarese os cineastas João Canijo, Jorge Pelicano e Tiago Guedes, entre outros, vão dar resposta a muitas questões: Afinal, como se representam lugares e paisagens? O que se escreve sobre eles? Como se filmam? Como se devolvem estas representações ao espaço e que novas paisagens modelam? Como pode a geografia analisar estas novas territorialidades criativas? E quais os olhares do cinema e da literatura sobre o mundo dos geógrafos, um mundo que se percebe de perto mas também à distância, na lentidão que pode levar à paragem mas também na velocidade que ritma os percursos mais apressados?
Para os organizadores do Congresso «a forma peculiar como a literatura e o cinema abordam problemas como a ruralidade, o despovoamento, o envelhecimento e as regiões marginais, trazem um olhar crítico e geográfico muito interessante para que a população em geral perceba as causas e as relações dos fenômenos  A linguagem descodificada e apelativa da ficção põe em foco territórios esquecidos da realidade».
A paisagem, «enquanto experiência e narrativa, vive-se no quotidiano de cada um, mas percebe-se também pelas representações que a mostram, talvez de outra forma, salientando traços e perspetivas que nascem do olhar muito particular do geógrafo, do escritor ou do cineasta, dos que vêm o mundo a partir de um referencial fixo ou dos que viajam, acumulando vivências, diversificando pontos de vista e modelando novas espacialidades», prosseguem os investigadores do Departamento de Geografia da Universidade de Coimbra da UC.
Este diálogo interdisciplinar revela-se «muito enriquecedor para todos. São visões distintas, mas complementares. Por exemplo, as observações da literatura e do cinema podem dar novas pistas de estudo aos cientistas», concluem.

Fonte